Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), com ocorrência no estado do PARÁ, nos municípios de Belterra (Torke 1353) e Santarém (Fróes 30928).
Árvore de até 8 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Conhecida popularmente como fava-ingá, foi coletada em Floresta de Terra Firme associada a Amazônia no estado do Pará, municípios de Belterra e Santarém. Apresenta distribuição restrita ao Rio Tapajós, EOO=1313 km², AOO=24 km² e três situações de ameaça. Apesar de registros realizados dentro de duas Unidades de Conservação, ambas são de uso sustentável e preveem exploração de recursos naturais dentro de seus limites. O estado do Pará comprende atualmente área focal da Arco do Desmatamento (Lapig, 2018), além de representar polos exploratórios para mineração (Enríquez e Drummond, 2007) e estabelecimento de barragens (Fernside, 2016), particularmente nos seus rios de grande porte, como é o caso do Tapajós. O município de Belterra, apesar de possuir parte da Reserva Extrativista Tapajós-Arapuins inserida dentro de seu território, perdeu cerca de 22% de seu território outrora florestado para o desmatamento, além dos cerca de 30% convertidos em lavouras de soja (Lapig, 2018). Assim, a espécie foi considerada Em Perigo (EN) de extinção, pela sua distribuição restrita, três situações de ameaça e declínio contínuo em EOO, AOO e extensão e qualidade de habitat. Recomenda-se ações de pesquisa (distribuição, números e tendências populacionais) e conservação (Plano de Manejo e avaliação do estado das populações dentro das UCs de uso sustentável) urgentes a fim de se garantir sua perpetuação na natureza no futuro.
Descrita em: Fl. Neotrop. Monogr. 1.110. 1968
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2 Agriculture & aquaculture | locality,habitat | past,present,future | regional | high |
O município de Belterra, apesar de possuir parte da Reserva Extrativista Tapajós-Arapuins inserida dentro de seu território, perdeu cerca de 22% de seu território outrora florestado para o desmatamento; o município possui ainda cerca de 30% de seu território recoberto por lavouras de soja (Lapig, 2018) | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 7.2 Dams & water management/use | locality,habitat | past,present,future | regional | high |
De acordo com Fernside (2016), o Brasil tinha, até Maio de 2015, 15 barragens “grandes” (definidas no Brasil como barragens que possuam > 30 MW de capacidade instalada) instaladas na região da Amazônia Legal com reservatórios preenchidos. Outras 37 “grandes” barragens estão planejadas para serem construídas ou em construção, incluindo 13 barragens ainda não preenchidas que foram incluídas no Plano de Expansão de Energia do Brasil 2012-2021 (Brasil, MME, 2012.) A retração econômica do Brasil desde a publicação do referido plano resultou no alongamento dos horizontes de tempo para vários desses 62 projetos, mas o plano 2014-2023 ainda prevê a construção/ estabelecimento de 18 represas na bacia amazônica em seu plano para os próximos 10 anos (Brasil, MME, 2014). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 3.2 Mining & quarrying | locality,habitat | past,present,future | regional | high |
The state of Pará is currently one of the most ‘geodiverse’ in Brazil and in the world. The worldclass quality and size of its deposits — iron, bauxite, manganese, copper and nickel — support this statement. Metal mining is one of the strongest and most promising sectors of the economy of Pará, and is capable of fostering regional economic growth (Enríquez e Drummond, 2007) | |||||
Referências:
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Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||